sábado, 13 de dezembro de 2014

My Wonderland: Capítulo 30: Talvez resulte.


O apito soa, eu, a Amy, e a Jéssica começamos a correr para as profundezas da floresta. Paro, e olho para trás. A Viollet ainda lá permanecia.
- Viollet, anda!  - grito.
- Não quero ir, vão vocês! - grita ela de volta.





- Se não fores connosco, não vamos... - Jéssica grita, mas pára, antes de revelar a nossa intenção.
- Paciência!  - diz Viollet, e vai na direção do "inimigo".
Nós as 3 continuamos a correr, e reparamos que havia um grupo a fazer a mesma coisa que nós: o grupo da Meg e da Nicole. Toco no ombro de Jéssica e de Amy, e aponto na direção delas.
- O que foi? - reclama Jéssica. - Se eu sei, ela também sabe, dah!
- Temos que nos afastar o mais possível delas. Ainda atiram nelas próprias e dizem que fomos nós.
Metemo-nos entre as árvores e seguimos o nosso caminho incerto.
- Acham que elas nos viram?  - pergunta Amy, com receio.
- Não. - a voz de Viollet surge.- Elas estavam à nossa procura, e como me viram a correr para o outro lado, pensaram que estivessem comigo.
- Não querias disparar contra eles? - pergunto, surpreendida.
- Sim, atirei algumas bala, mas eles eram muitos, até te confundias.
- Eu nunca pensei em dizer isto, mas obrigada por o teres feito. Acho que todas sabemos o que a Nicole era capaz de fazer se nos visse.




Caminhamos durante algum tempo, até termos um espaço para nos sentarmos e descansar. Era um conjunto de árvores e pedras, que formavam um tipo de gruta. Se eu não tivesse tropeçando para dentro, nunca iríamos encontrar aquele local: é quase invisível no meio daquilo tudo. A barriga da Amy começa a roncar.
- Alguém sabe quando paramos para almoçar? - pergunta ela, angustiada com a fome.
- Ainda falta algum tempo para o almoço, mas acho que o apito surge de novo para pararmos. - responde Jéssica.
Eu olho em volta atentamente, apreciando o espaço, mas ao passar os olhos, vejo uma coisa cinzenta pendurada num ramo.
- Meninas...olhem para ali. - sussurro, e aponto para a parte traseira de uma câmera, que estava concentrada no lado de fora da gruta.



Oh men 🌲🍃

- Estamos a ser vigiados! - Viollet solta, com um grande O que se formava na sua boca.
- Faz sentido. - digo. - Vai haver provas dos nossos atos. Assim ninguém faz batota.
- Menos se estiverem aqui... - diz Amy. - Já olhei em todo lado: aqui não há câmeras.
Revistamos as pedras e os ramos das árvores. A Amy tinha razão. Como eles puderam falhar? Quer dizer, tinham uma câmera num ramo do lado de fora da "nossa gruta" , mas nunca repararam neste estranho lugar.
- Quer dizer que estamos 100% bem aqui! ? - pergunta Viollet.
- Parece que sim. - afirmo com um sorriso.
- Ótimo, então pudemos ficar aqui até o jogo acabar. - diz Jéssica, descontraindo o corpo.
- Ok Jéssica, sei que concordei contigo, acerca do prêmio, mas nós queremos jogar. Imagina que somos as últimas raparigas. Quem vai dar cabo dos rapazes restantes?  As plantas?  Acho que não ganhamos nada se não fizermos a ponta de um cabelo para ganhar. Eu vou jogar, nem que seja apenas depois de almoço.
- Eu também! - diz Viollet.
- Eu não paguei para não fazer nada.. - diz Amy.
- Ah, está bem, mas eu ainda quero aquele prêmio, por isso façam os possíveis para não vos acertarem. Se alguma coisa estiver a correr mal, ou se nos perdermos, vamos ter aqui. - diz Jéssica contrariada. - Se uma de nós não aparecer, ou é porque têm tinta no colete, ou porque estão a ser perseguidas. Se repararem que estão a ser perseguidas, não se armem em estúpidas e decidam vir para aqui!  Entendido?
Todas confirmamos, e mando mentalmente um sorriso triunfante por tudo estar a correr bem.


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